Kita
Rio, Rio de Janeiro, Brazil | Established. Jan 01, 2012 | SELF
Music
Press
Formed in Rio just over two years ago, electronic rock group Kita is truly on a roll. Singer Sabrina Sanm, Renato Pagiacci (guitar, keyboards), Jayme Neto (guitar), Guilherme Dourado (bass) and Raphael Miranda (drums) premiered with a bang, touring Latin America in Maquinaria Festival alongside bands like Deftones, Marilyn Manson and Prodigy, and earning good reviews from both audience and press. In addition to producing three music videos (and one more to go) Kita is now preparing to tour around Europe in September and October, promoting its first EP, available through online outlets such as iTunes, Amazon and OneRPM.
During one month, the band will play 14 gigs in cities like Edimburg, Madrid and Copenhagen.
Named "Twisted complicated world", the record presents seven tracks in English written by Sabrina and Renato, a powerful mix of human behavior criticism, sarcasm and tales of frustration, most of them autobiographical. Point-blank and obscure, yet pop, this 25-minute long album pools influences by Alanis Morissette, Incubus and Nine Inch Nails. Produced by guitarist Renato, "Twisted complicated world" has been mastered at the Sterling Sound Studio in New York by Ue Nastasi, whose previous work includes albums by Biohazard, Panic at the Disco, They Might Be Giants and others. -
RIO Parece
até cena de filme. Uma banda se junta, ensaia, compõe,
ensaia mais um pouco, grava um vídeo e, quando finalmente se
prepara para fazer seu début nos palcos, recebe o convite de um
festival internacional. É o caso da Kita. A recémnascida
banda
carioca se prepara para sua estreia ao vivo com uma miniturnê pelas
quatro edições do festival Maquinaria, que começa nesta quinta e
passa pelo México, Argentina, Chile e Paraguai.
Encabeçada pela cantora Sabrina Sanm, velha conhecida do
underground carioca, a banda agarrou a chance de se apresentar para
o público de nomes como Marilyn Manson, Slayer e Prodigy seu rockeletrônico
cantado em inglês. Para isso, quebraram o porquinho: são
os próprios músicos que financiam os custos da viagem para
Guadalajara, Cidade do México, Buenos Aires, Santiago e Assunção.
Perrengues como esse trazem o grupo de volta à nada fácil vida real e
são uma inspiração e tanto para os temas, o som e o visual sombrio do
quinteto.
— A carreira de músico, principalmente no Brasil, é muito sofrida,
angustiante e frustrante. Somamse
esses sentimentos a conflitos
pessoais e outros observados e temos um prato cheio de temas não
muito “cintilantes” para abordar — explica Sabrina, que compõe em
parceria com o guitarrista e tecladista Renato Pagliacci. — O Kita já
era um projeto antes de ser uma banda. Logo depois que eu finalizei o
meu segundo CD solo com produção do Renato, começamos a
desenvolver ideias que hoje fazem parte do trabalho.
As ideias acabaram se transformando em músicas como "Twisted
complicated world" (ouça acima), executadas por Pagliacci, Jayme
Neto (guitarra), Guilherme Dourado (baixo) e Kelder Paiva (bateria) e
cantadas no idioma de Shakespeare, atitude sempre controversa
quando se trata de uma banda brasileira.
— Minha mãe é professora de inglês, estudei em uma escola britânica
e fui alfabetizada nessa língua. Sempre tive o hábito de ler, ver filmes
e séries, além de ouvir muita música nesse idioma. Acho que por isso
me sinto confortável compondo e cantando in english — justifica
Sabrina, com seu jeitão de Gwen Stefani oriental, mas inspirada por
coleguinhas como Shirley Manson e Fiona Apple.
O guitarrista Jayme Neto faz coro:
— O projeto é internacional em sua essência. Infelizmente, se
dependêssemos exclusivamente dos espaços abertos a uma banda de
rock que canta em inglês no Brasil, estaríamos em apuros — brinca o
músico, que não subestima o poder do público verdeamarelo.
— Por
termos tocado em outras bandas antes, estamos acostumados com
palcos grandes e pequenos, com plateias enormes e espaços vazios,
isso faz parte dessa profissão. Mas frio na barriga também faz e a
gente gosta desse tipo de desafio — finaliza. - O Globo
A banda Kita chega ao terceiro clipe, com a música “You”, do álbum “Twisted Complicated World”. As imagens de “You” remetem ao trabalho onírico do jovem (21 anos) fotógrafo americano Kyle Thompson. A locação foi uma fazenda em Papucaia, a aproximadamente uma hora da cidade do Rio de Janeiro. Após a captação das imagens, duas semanas de edição finalizaram o trabalho. -
Produzido e distribuído por vias independentes, Twisted Complicated World é o primeiro trabalho da banda carioca Kita, por ora, disponível apenas em formato digital com a promessa de sua versão física em breve. Entretanto, ainda antes de seu lançamento, as sete faixas que compõem o EP já circularam por palcos internacionais. O grupo participou do festival Maquinaria levando seu show ao México, Chile, Paraguai e Argentina. Também anterior ao lançamento do EP, a faixa que lhe daria o título posteriormente gerou um ótimo clipe dirigido por Jay Vaquer e Renato Pagliacci, guitarrista da banda. Os companheiros de Renato - que, além das guitarras, teclados e bateria eletrônica, foi o responsável também pela produção de Twisted Complicated World - são Sabrina Sanm (voz), Guilherme Dourado (baixo), Jayme Neto (guitarras) e Kelder Paiva (bateria e programação de bateria). A banda assume influências que passam por nomes como Nine Inch Nails, Foo Fighters, Incubus, Guano Apes e até mesmo Alanis Morrissette. O resultado é essencialmente roqueiro com interferências de elementos eletrônicos e que, a rigor, parece um desdobramento natural do trabalho solo feito por Sabrina - Sabrina Sanm (2005) e Voz no Escuro (2010).
Com um ar entre Pink e Gwen Stefani, Sabrina Sanm dá voz ao Kita cheia de atitude, competência e afasta de vez as comparações com a Pitty. Seu amadurecimento é sensível também nas composições, atividade que divide com Renato desde seu trabalho solo. Ao longo das sete faixas de Twisted Complicated World, Sanm e Pagliacci alinham temas mais ou menos contundentes de inspiração cotidiana. O inglês, entretanto, idioma do Kita e de alfabetização de Sabrina, evita a banalização do discurso e torna o trabalho ainda mais palatável. As artimanhas eletrônicas também são um elemento a mais de sedução nas músicas do Kita. Presentes principalmente em Go Ahead e No Regrets, os contornos eletrônicos transportam o Kita direto para as pistas de indie rock. Por outro lado, Nature's Own Desire e The Only One exploram faceta mais vigorosa e roqueira, feitas para funcionar bem nos shows. O som de Kita e até mesmo a escolha do idioma encontra pares nos goianos do Cambriana, destaque em 2012.
Sem nada deixar a desejar, Twisted Complicated World põe Kita na cena pronto para cair nas graças do público e garantir seu espaço. A julgar por seu primeiro registro, seguro, consistente e esmerado, o futuro do quinteto é certamente promissor. - Renan Nazzos
ela primeira vez no PDR Festival, o grupo carioca Kita traz seu rock eletrônico, após ter passado pelo big festival internacional Maquinaria. Ou seja, antes mesmo de pisar em palcos brasileiros, eles já se apresentaram no Chile, Argentina, México e Paraguai. Com pouco mais de um ano de existência, estrearam pelo país abrindo o show da norte-americana Paramore, em julho passado, no Rio. Liderado por Sabrina Sanm (voz) e toda a sua exuberância a la Pink ou Gwen Stefani, conta ainda com Renato Pagliacci (guitarra), Jayme Neto (guitarra), Guilherme Dourado (baixo) e Kelder Paiva (bateria).
O Kita trabalha no lançamento do primeiro disco, Twisted Complicated World, nome também do primeiro single gravado em vídeo e que já abriu várias portas ao grupo. Todas as composições são cantadas em inglês. O segundo clipe, Feel it, foi lançado há pouco e pode ser conferido ao final dessa entrevista que três dos integrantes concederam ao jornalista Pedro Brandt. A banda se apresentará na sexta-feira (30/8), às 19h45, no Palco BRB.
O que tocar no Porão do Rock significa para uma banda relativamente nova, como a Kita?
Sabrina Sanm - Ficamos muito felizes com o convite. O clima em festivais é sempre muito bom e vamos ter a chance de tocar para um público grande que ainda não conhece o Kita.
Como vocês conseguiram, em tão pouco tempo, abrir tantas portas, como festivais no exterior, shows de abertura de atações internacionais, etc?
Jayme Neto - Nos dedicamos muito para fazer um trabalho com padrão internacional. E da mesma forma que acreditamos muito nele, algumas pessoas que podem abrir essas portas estão nos dando essas oportunidades.
Para quem não conhece o som de vocês, como costumam se apresentar? Quem diria que são inspirações pro som?
Renato Pagliacci - Somos uma banda de rock composta por cinco integrantes, que toca com vários elementos eletrônicos como loops e sintetizadores. Rock eletrônico ou eletronic rock seriam as prateleiras, hoje virtuais, em que colocaríamos nossos álbuns. Nossas inspirações são muitas e se renovam sempre e não são exclusivamente musicais. Mas pra citar alguns trabalhos que nunca deixamos de ouvir: Nine Inch Nails, Incubus e Garbage.
Uma banda carioca cantar em inglês mais ajuda ou mais atrapalha? Por que?
Sabrina Sanm – Se levarmos em consideração que individualmente já tivemos trabalhos cantados em português e não tivemos a atenção e oportunidades que estamos tendo, e de forma tão rápida, poderíamos dizer que ajuda – ou, no mínimo, é indiferente. Nos preocupamos em fazer o que acreditamos, quem vai ouvir e gostar não está em nossas mãos.
Vocês são uma banda do Rio. Como estão as coisas na Cidade Maravilhosa para novas bandas? Há espaço para tocar? Há público interessado em bandas novas?
Jayme Neto – O Rio já teve um cenário underground que projetou alguns artistas, mas que também nunca ofereceu uma infra-estrutura digna para as bandas novas. Sem espaços interessantes para os artistas e para o público, essa cultura de pequena se tornou inexistente.
Quando vocês participam de um festival, são do tipo de banda que prefere a tranquilidade dos camarins ou curtem conferir o show de outras bandas? Quem querem ver no Porão?
Renato Pagliacci – O momento de concentração antes de tocar é importante. Depois disso, cada um faz o que tiver vontade, socializar com outras bandas e claro, sempre gostamos de ver outros shows.
Podem falar um pouco sobre o disco Twisted Complicated World?
Jayme Neto – É um EP de sete faixas autorais, todo gravado em nossos home studios, produzido pelo Renato Pagliacci. Feito com todo o cuidado e tempo necessários e masterizado pelo Ue Nastasi, no estúdio Sterling Sound, em Nova York.
O que a banda está preparando para o repertório do show?
Sabrina Sanm – Tocaremos o nosso EP e algum material do segundo álbum que já está sendo produzido.
Quais os próximos passados da banda?
Sabrina Sanm – Queremos divulgar muito o Kita, tocar para o maior número de pessoas possível, terminar de produzir o segundo EP e alguns clipes. Isso já vai deixar a gente ocupado por um bom tempo. - Porão do Rock
UPDATE: A partir del martes 30 de octubre y hasta el jueves 1 de noviembre si llevan dos pares de calcetines nuevos y compran un boleto en Stuff Condesa (Insurgentes Sur 367), Stuff Coyoacán (Belisario Dominguez 17) o en la Arena Ciudad de Mexico (Av. Las Granjas 800) les darán un 2×1 en boleto sencillo; el 2×1 en abono será sólo válido en las taquillas de la Arena. Esto gracias al apoyo de Amnistía Internacional México a los migrantes que cruzan la frontera sur de México, ya que se ha determinado que es un artículo que puede hacer una verdadera diferencia en su odisea.
Luego de que Deftones adelantara su visita a México sin dar muchos detalles, ahora se confirma su visita dentro del Maquinaria Festival, el cual comenzó en 2010 con unas excelentes ediciones en Chile y Brasil en donde llevaron a artistas como Pixies o Queens Of The Stone Age. Este año se expande a Buenos Aires, Asunción y tierras mexicanas.
Este es el cartel por días del Maquinaria Festival en México:
Maquinaria Festival @ Arena Ciudad de México
Jueves 1 de noviembre
Slayer + Mastodon + Calavera Conspiracy + Resorte + Descartes A Kant
Viernes 2 de noviembre
Marilyn Manson + Deftones + Stone Sour + Apolo
Sábado 3 de noviembre
The Prodigy + Illya Kuryaki & The Valderramas + Gogol Bordello + Simplifiers + Kita - mehaceruido
Electronic-rock grou Kita is also leaving soon for their first European tour. Kita is Sabrina Sanm (vocals), Renato Pagliacci (guitar and keyboards), Jayme Neto (guitar) and Guilherme Dourado (bass). They are presenting their first EP "Twisted complicated world" with seven tracks composed by Sabrina and Renato and sang in English. The EP is available at iTunes, Amazon and OneRPM and the physical version at the band's Facebook fanpage.
Kita's agenda
On the 12th and 13th of September Kita will perform in United Kingdom, between the 19th and 21rst they have three concerts in Spain, in Sweden they have two dates (25th and 27th), on the 26th they will play in Denmark, on the 4th of October they will have another concert in United Kingdom, from 9th to 12th October will be 4 concerts in different cities in Poland and they finish the tour on the 15th in Germany. - bma.org
Embora seja do Rio de Janeiro, a banda Kita fez as primeiras apresentações fora do país, em países como o México, Argentina e Chile. Com pouco mais de um ano de existência, o grupo prepara estreia em palcos brasileiros – será responsável pela abertura do show do Paramore no Rio de Janeiro nesta quinta, 25. Nesta semana, eles lançaram o clipe da música "Feel It" (veja ao final do texto).
“Estamos começando de novo”, diz Hayley Williams sobre mudanças no Paramore.
O grupo, que tem Sabrina Sanm como vocalista, prepara atualmente o disco de estreia, batizado de Twisted Complicated World. - rollingstone
Rio - Passada a experiência de abrir para o Paramore no Brasil, a banda Kita recomeça a agenda de shows e divulga o primeiro disco, 'Twisted Complicated World'. Baseado no Rio, o grupo já havia se apresentado em países como México, Argentina e Chile, e só tocou no Brasil na época dos shows com a banda americana. Agora retorna no festival Porão do Rock, em Brasília, durante o próximo fim de semana - toca na sexta (30).
Kita começa turnê para divulgação do CD 'Twisted Complicated World'
Foto: Divulgação
"Antes mesmo do nosso primeiro álbum ficar pronto, fomos convidados para tocar na turnê 2012 do festival Maquinaria, que passou pela Cidade do México, Guadalajara, Buenos Aires e Santiago. Como esse festival é muito grande e tocamos na mesma noite de bandas como Deftones, Marilyn Manson e Slayer, entre outros, pudemos mostrar nosso trabalho para um público enorme e tivemos uma resposta excelente. Plantamos a nossa semente por lá e esperamos voltar em breve", diz a vocalista Sabrina Samn, que divide a banda com Renato Pagliacci (guitarra), Jayme Neto (guitarra), Guilherme Dourado (baixo) e Kelder Paiva (bateria).
O grupo não teve muito contato com o Paramore durante a turnê, por sinal. "Dia de show é sempre muita correria. Nos cruzamos algumas vezes no backstage, mas foi só isso mesmo", relata a cantora.
Antes de formarem a banda, Sabrina mantinha apenas sua carreira solo, com dois CDs gravados, inúmeros shows e muitas composições espalhadas inclusive por CDs de outros artistas.
"Eu e Renato estávamos compondo em inglês apenas para extravasar uma necessidade de fazer algo diferente musicalmente do que vínhamos fazendo, daí surgiu o Kita". A banda ainda estava em formação quando Renato passou a tocar com o cantor Jay Vaquer e lá conheceu o baterista Kelder Paiva, que integra o time ao lado de Guilherme Dourado (guitarra, ex-Reverse) e Jayme Neto (também guitarra).
O som tem o mesmo peso da carreira solo de Sabrina, mas com toques mais eletrônicos, em canções como 'Feel It' e 'The Only One' - e teve o rquinte de ser masterizado no estúdio novaiorquino Sterling Sound.
"Fizemos uma grande pesquisa antes de masterizar. O processo todo foi feito pela internet", diz a cantora.
O grupo não leva em conta o fato de que bandas brasileiras que cantam em inglês dificilmente têm grande sucesso no Brasil. "Por ser em inglês, o Kita é um trabalho que pode ser ouvido naturalmente em qualquer lugar do mundo e esse sempre foi nosso objetivo. Como somos brasileiros, temos vontade de fazer shows por aqui também. Desistimos de tentar entender o mercado musical no Brasil. Estamos fazendo o som que acreditamos, e é claro, esperamos que as pessoas gostem", diz Sabrina.
A edição 2013 do festival Porão do Rock acontece em Brasília nos dias 30 e 31 de agosto e traz nomes como o americano Mark Lanegan, Lobão, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Matanza, Krisiun e bandas novas como Nem Liminha Ouviu. - O Dia
Campamento de entrenamiento militar avanzado del Ejército brasileño convertido en Centro Olímpico de BMX, Parque Radical de Deodoro. Miércoles 17 de agosto, 2:00 p.m. Sol pleno, 35 grados. Las mejores bicicrosistas del mundo ruedan hacia la plataforma de lanzamiento levantada a diez metros. Primera ronda eliminatoria. El ambiente es de concierto metalero. La banda Kita toca en medio de la pista rojiza. Las competidoras se ven tensas. Mariana Pajón llega con uniforme negro en este infierno. Se ve fresca. Sonriente. Luce su ya famoso y temido número 100. Juega con su bicicleta mientras espera turno. Tiene abierta la cubierta de su “armadura” para “la batalla”, como se refiere al casco y a cada carrera. Se une al ritmo de la música dándose palmaditas en las piernas.
¡Adelante!, invita la canción. A ella le encantan el rock y dos palabras acordes: adrenalina y vértigo. Deportista extrema. Hija de automovilista. Novia del bicicrosista francés Vincent Pelluard. Hermana de Miguel, el kartista, al que encuentro en la tribuna, vestido de negro, sudando a cántaros. El locutor pronuncia el nombre Mariana con el tono con que se anuncia a una estrella. El público aplaude. “La hormiga atómica”, fanática de la Fórmula 1 y de Sebastián Vettel, engancha su llanta en el aparato. Le revisan el chip que emite señal electrónica para medir la velocidad. Baja la visera con decisión. Prepara la pierna de salida. Suena dos veces el pito. Bajan el partidor. Se lanza por el tobogán sobre los anillos olímpicos y el letrero de Río 2016.
Con una bici más pequeña que una mountain bike desciende a 80 kilómetros. Va rumbo a una de las 22 rampas que la elevarán una y otra vez a lo largo de 1.400 metros. Es una pista técnica que la favorece. Si larga bien, que es su fuerte, lo demás es control, experiencia. Aquí ya ganó dos veces a estas mismas rivales en el preolímpico de 2015. Suena Al hueso, composición que cuenta: “Comienzo a bajar de nuevo… viene otra ola… todavía no he alcanzado el aire… el cielo está ahí viendo”. Pedalea. Salta. Bracea. Se eleva cinco metros. Pasa rauda frente a la barra colombiana. Agitan banderas. Le gritan “¡Vamos!”. Muchos lucen camisetas negras con la leyenda “#ContigoAl100”.
Aparece la primera de las tres curvas en U. La toma abierta para salir bien afirmada hacia tres rampas con intervalos de diez metros. El rock habla de las olas, las mareas de la vida y de la forma como las tomamos. Pedalea. Salta. Bracea. Las piernas presionan el tren trasero en las bajadas. El aro de 20 exigido al límite. Ha habido participantes a los que se les sale la llanta delantera por caer mal para tomar la segunda curva. Sólo hay un cambio para acelerar y un freno. “Nuestros días de gloria y libertad”, se oye mientras suben los decibeles hasta la estridencia. No hay margen de error. Si te sales de la pista, es fractura segura. Mariana tiene 18 razones para advertirlo. Cuatro más que títulos mundiales. Pedalea rapidísimo. La tercera franja es de rampas intermitentes. Para pasarlas con el impulso. Clave llegar bien agarrada al piso para la U de la última curva. Hay que mantener la mentalidad ganadora. La “zona” de concentración a la que sólo llegan los atletas de alto rendimiento. Es la mejor del mundo. Lo sabe. Lo ha demostrado. Se lo hace repetir mentalmente su psicólogo.
En cuanto a lo físico, tiene todo calculado. Repasado en los entrenamientos de Toronto y Sarasota. Es una maquinita adicta a la aplicación S-Health. Monitorea su organismo; desgaste, distancia, ritmo cardiaco y, claro, tiempo. Esta primera competencia es contra el reloj. Un pedaleo más. Seis salticos. Braceo combinado con potencia de piernas. Pedaleo final y lanzamiento de la bicicleta al frente. Que se noten el gimnasio y el empuje desde los riñones.
Pasa la meta ganando una décima de segundo más. Suspira. Kita corea: “Soy el mejor, el peor, no sólo el primero”. Marca 34, 5 segundos. Clasifica primera. Las 7.500 personas que caben en el escenario la ovacionan. Parada en los pedales da las gracias con los brazos en alto. Sin quitarse su armadura ni bajarse de las dos ruedas, da entrevistas. ¿Qué hace Mariana que no hacen las demás?, pregunto. Me responden: es un coctel de talento natural, entrenamiento y convicción. Pedalea más rápido en las zonas donde se puede. Asume una postura aerodinámica más eficiente. Tiene brazos y piernas pequeños que operan como palancas de grande. Toma mejor las curvas. Es como si viviera a más revoluciones que las demás.
Termina el concierto de Kita con una letra que habla de “estar cansado de correr en vano”. Ella no. Con sólo 24 años, cada vez es más madura. Para el deporte y para la vida. Esta línea sí le va: “Hay tanto que salvar, hay otros sueños en juego”. Con su fundación Al 100 % ayudará a los niños marginados de Tumaco. Quiere ser médica. En el camerino se despoja del aura de campeona de deporte rudo. Vuelve a ser la misma niña dulce a la que se le marcan los hoyuelos cuando sonríe. Gozó otros Olímpicos después del oro de Londres 2012. Coincidió con su ídolo, Novak Djokovic. Turistas de todo el mundo preguntan por “la chica colombiana”. En la tienda temática del Parque Olímpico piden la bolsa estampada con Mariana en pleno vuelo. Es la reina del BMX.
* Enviado especial Río de Janeiro - elespectador.com
Quem acompanha o novo reality show musical da Rede Globo, “Superstar”, provavelmente tem se espantado com o talento das bandas que estão se apresentando no palco do programa nesta edição. Entre os concorrentes, um dos grupos tem chamado a atenção e é um dos favoritos a levar o prêmio para casa: Kita, a banda liderada por Sabrina Sanm e que investe pesado no pop rock, com muita atitude e letras em inglês.
Com Sandy como madrinha, a Kita passou para a próxima fase do programa graças ao passe que a jurada deu, o que pode ser visto como um grande incentivo e aposta no talento do grupo. Mas, apesar de estarem mais em evidência agora, a banda já tem anos de estrada, um EP lançado, shows por vários países da Europa e da América do Sul, além de terem se apresentado como atração de abertura do Paramore aqui no Rio.
Prestes a subir ao palco do Solar de Botafogo, onde se apresenta com a Kita nesta quinta-feira (28) em um repertório cheio de músicas ainda inéditas e, de bônus, um cover do Nine Inch Nails, Sabrina bateu um papo com HT sobre as expectativas para o programa, o melhor conselho que já ouviu da madrinha Sandy, o que mudou com a participação da banda no reality, mulheres no rock e muitos outros tópicos que você confere abaixo:
No "Superstar", a Kita foi para a próxima fase graças a um passe da madrinha Sandy, que aconselhou a banda a não ceder sob a pressão (Foto: Divulgação)
No “Superstar”, a Kita foi para a próxima fase graças a um passe da madrinha Sandy, que aconselhou a banda a não ceder sob a pressão (Foto: Divulgação)
HT: Como vocês se conheceram e como surgiu a banda?
SS: Conheci o Renato [Pagliacci, guitarritsa] há 16 anos. Ele é meu marido e nós começamos a compor para um trabalho solo que eu tive. Depois, deixei isso um pouco de lado e começamos a compor em inglês, para um trabalho mais ambicioso, com o intuito de tocar no mundo todo. Depois, participei de um projeto musical com o [Guilherme] Dourado, baixista, ele trouxe o Jayme Neto [guitarrista] e nós quatro permanecemos no grupo.
HT: E como surgiu a oportunidade de participarem do “Superstar”?
SS: Nós fomos convidados no ano passado, mas estávamos viajando na época e não poderíamos fazer o teste necessário. Também não sabíamos como era o programa, mas enfim. O convite voltou este ano e nós já estávamos interessados de novo, porque vimos como o formato era bacana e tinha dado certo. Então, topamos.
HT: Vocês têm recebido muitas críticas por cantarem apenas em inglês. Quais bandas – nacionais ou não – que influenciaram vocês nesse aspecto?
SS: Eu já fazia música em inglês, mesmo no meu projeto solo, quando lancei dois discos, sempre com uma faixa em inglês no final. Eu fui alfabetizada em inglês, então isso é algo natural para mim. Acho que como influência, nós temos justamente os artistas que não cantam em sua língua original, como a Björk e outros europeus que compõem em inglês para poderem abrir portas para o mundo.
Nós já fizemos shows em vários lugares como México, Polônia, Alemanha, Espanha, Chile, Argentina e nunca rolou esse problema de ‘ah, brasileiro que não canta em português’. O engraçado é que a fila na porta dos Foo Fighters fica sempre lotada, né?
Kita – “Twisted Complicated World”
HT: Essas críticas sobre as letras em inglês chegam a incomodar? Como vocês lidam com isso?
SS: Rolou um comentário geral sobre isso e foi tudo o que eu ouvi durante dois dias. É lógico que a gente considera a opinião dos outros. Ainda estamos pensando nisso, mas nem decidimos qual será a próxima música que apresentaremos no programa.
HT: Tendo a Sandy como madrinha de vocês no programa, qual foi o melhor conselho que ela já deu?
SS: Ela já elogiou bastante a gente no programa. Mas também falou que gostaria de ouvir uma música nossa em português. Depois, ela falou comigo em uma rádio e disse que gosta muito da gente, porque cantamos músicas autorais, algo que ela acha muito corajoso. Acho que ela até se arrependeu de ter pedido para cantarmos em português. O mais importante é acreditar na música que a gente tem que apresentar e ela tem certeza que vamos sempre dar a nossa cara para a apresentação, mesmo que seja de um cover. O que ficou foi esse segundo recado e uma mensagem de ‘não ceder à pressão, fazer o nosso melhor’. Acho muito legal ela falar que nos entende como uma banda com identidade.
HT: Vocês abriram o show do Paramore aqui no Rio, para cerca de oito mil pessoas. Existem algumas semelhanças entre as duas bandas, como o fato de ambas apostarem no rock e serem lideradas por mulheres. Você acha que sofreu alguma influência deles após esse show?
SS: Sempre gostei do trabalho deles e curti desde que os descobri. Ali, vendo o show pertinho do palco, acho que eles influenciaram sim em termos de postura, porque todos são muito queridos e educados, têm presença de palco etc.
HT: Muitas artistas femininas reclamam de sexismo na indústria da música, principalmente em gêneros como o rock e o hip hop. Você acha que isso ainda existe no Brasil? Já experienciou algo assim?
SS: Acho que é um assunto que já passou. São tantas as mulheres respeitadas no rock, hoje em dia… Na minha opinião, já passamos desse limite. Hoje rola muito respeito por causa do talento, e não pelo sexo.
Sabrina Sanm se apresenta no “Superstar” com a Kita (Foto: Reprodução)
HT: Como é se apresentar em rede nacional, em um programa que tem um alcance de visibilidade tão amplo?
SS: É muito louco, porque é uma experiência tensa, emocionante, a gente fica abalado na hora, mas é muito bom ver o resultado final. Quantas pessoas novas conhecem o nosso trabalho por causa do programa…
HT: Se pudessem escolher, com quem gostariam de colaborar?
SS: Jay Vaquer é um amigo e compositor que não deixa de ser nosso parceiro, apesar de nunca termos lançado nada juntos. Seria muito legal podermos fazer isso. Agora, de artista internacional, um sonho muito grande é o Trent Reznor, do Nine Inch Nails.
HT: Como vão os preparativos para o próximo álbum?
SS: Já temos bastante músicas prontas, algumas que eu comecei a compor durante a turnê na Europa ou até antes de a banda existir. É um álbum mais maduro e conciso, que eu e vou ouvir por muitos anos e me orgulhar com muioto carinho. Lógico que, com o “Superstar”, o projeto atrasou um pouco, mas é uma experiência que vai somar muito também.
Kita – “You”
HT: O que mudou com a participação de vocês no programa? Qual foi o melhor fruto que vocês colheram até agora?
SS: A visibilidade é a melhor coisa. Nosso canal no Youtube hoje tem muitos acessos, os vídeos que fazemos com tanto cuidado são assistidos… Tivemos crescimento em termos de experiência de palco, em saber lidar com as emoções e com o público. Pessoas que eu admiro vieram falar comigo e comentar que gostam do nosso som. Pessoas que eu nunca nem imaginei que assistissem ao programa! Também recebemos convites para novos projetos.
HT: Pode adiantar alguns desses projetos?
SS: Ainda não temos nada fechado, mas eu também sou maquiadora e o Renato é fotógrafo, então há muitas portas se abrindo nesse meio. Me chamaram para participar de fashion filmes como cantora e pode ser que role, o que será muito legal para os dois lados.
HT: Falando em fashion filme, qual a sua relação com a moda? Tem algum ícone de estilo?
SS: Eu já tenho bastante tempo de estrada e um estilo meio definido, por assim dizer (risos) . Obviamente, as minhas influências acabam existindo, como Shirley Manson e Courtney Love. Sempre dou um olhadinha para ver o que elas estão fazendo - HELOISA TOLIPAN
Discography
Still working on that hot first release.
Photos
Bio
Kita has an impressive story, right after they started working on their first album, came the invitation to play on Maquinária Festival Latin American tour, sharing the stage with Marilyn Manson, Prodigy, Deftones, Slayer and other well known bands. The premiere concert was in Mexico City, followed by Argentina and Chile.
The first album, Twisted Complicated World was released after the band's first tour.
In 2014 they went on an European tour, going through 5 countries.
Back in Brazil, Kita was the opening act for Muse and Paramore.
In 2015 the band participated on a huge TV show called Superstar. Although they didn't win, they've managed to stay a long time in competition, promoting the band throughout Brazil.
Last year they received the important task of performing during the BMX races of the Rio 2016 Olympic Games. The organization built a stage in the middle of the bmx tracks, exclusively for Kita and their performance was broadcasted worldwide.
Kita is an audio-visual band. The many music videos the band produces are as important as their music.
When they began to work on the new album, and decided to produce it in the USA, they saw the opportunity of working new music videos, and ended up doing not only that, but also a short film, with their songs as soundtrack. The short film was selected by many international Film festivals.
The new album is called ECHOES and has more of an electronic vibe, and the tracks were produced by Renato Pagliacci and Chris Vrenna.
The new work will be out soon, but they have already released the music video of one of the new songs from the new album, Beautiful Blues.
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